Wladimir Martins 03/05/2020

Como as emoções agem no processo de tomada de decisão?

O processo de tomada de decisão é algo presente e frequente em diversas situações durante o dia, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Líderes e gestores precisam fazer escolhas todo o tempo e direcionar suas equipes por meio delas. E podemos dizer que é praticamente impossível embarcar nessa jornada sem envolver as emoções.

Por isso, é importante compreender que, para ser um bom tomador de decisão, é preciso ser bastante cuidadoso e ágil na escolha. Além disso, é necessário passar por todas as etapas desse processo, utilizando as emoções a seu favor e não sendo dominado por elas.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue conosco e tenha uma boa leitura!

O que é o processo de tomada de decisão?

Esse é o caminho trilhado por um gestor sempre que ele tem duas ou mais alternativas a seu dispor em relação a determinada situação. Quando isso ocorre, existe uma jornada a ser seguida, etapas que ajudarão a entender qual é a melhor opção para a empresa. Geralmente, o processo de tomada de decisão está disposto entre as fases de:

  1. identificação do problema a ser solucionado;
  2. coleta de dados sobre o contexto do problema;
  3. identificação das alternativas e das ideias sobre elas;
  4. escolha da opção mais atrativa, frente aos seus prós e contras;
  5. decisão e acompanhamento das consequências.

Qual é o papel das emoções nisso?

Pode parecer, com base nos passos anteriores, que esse processo é bastante objetivo e impessoal, mas não funciona exatamente assim. As emoções têm um papel bastante relevante na tomada de decisão. São elas que permitem que os gestores se tornem mais abertos a diferentes interpretações dos dados coletados, por exemplo, ou depositem aspectos da sua experiência e feeling nas escolhas.

Um aspecto bastante interessante de se ressaltar é que um bom gestor não deixa de ser um ser humano, com características e uma personalidade própria, para assumir seu cargo. Muito provavelmente, a conquista do seu sucesso na carreira se deve, inclusive, por esses fatores mais pessoais.

Sendo assim, é preciso usá-los a seu favor no momento de decidir quais são as melhores alternativas para o negócio e para a equipe.

De que forma elas afetam as decisões?

Em linhas gerais, podemos dizer que gestores sob influência de diferentes emoções tendem a tomar decisões bastante diferentes. Confira alguns casos:

  • medo — decisões tomadas com medo são extremamente cautelosas, detalhistas e precisas, embora gerem uma tensão na equipe;
  • bom-humor — líderes bem-humorados tendem a ser mais otimistas, confiantes e a ficarem confortáveis com as suas ponderações;
  • mau-humor — por outro lado, o mau-humor torna as pessoas mais desconfiadas, faz com que a análise se torne mais lenta e a decisão seja lenta também;
  • tristeza — em alguns casos, a tristeza pode gerar certa apatia no momento da escolha, fazendo com que qualquer caminho pareça servir;
  • raiva — sob os efeitos da raiva, um gestor pode acabar assumindo riscos exacerbados, agindo pelo calor do momento e expondo a sua equipe ao erro.

Como você viu, as emoções afetam muito a forma como um líder ou gestor encara o processo decisório. Elas podem mudar a interpretação dos dados, tornar o profissional mais ou menos otimista ou ainda deixá-lo mais propenso a assumir riscos.

Por isso, a inteligência emocional tem um papel fundamental nesse processo. Desenvolver o controle sobre as suas emoções permite que você as use para ter ideias melhores, criar saídas inovadoras e equilibrar todos os riscos envolvidos.

É preciso ter em mente que a melhor solução está justamente em conseguir conciliar a razão e a emoção em busca de decisões mais acertadas e eficientes. Para melhorar ainda mais o seu processo de tomada de decisão, siga-nos no Facebook e LinkedIn, acompanhe nossos posts e continue aprendendo!



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